segunda-feira, 24 de agosto de 2009

AMOR EM UMA NOVA ESTAÇÃO


É sempre tempo de amar!

E o amor acontece em qualquer estação
Seja inverno ou verão

É sempre momento de aquecer
O coração
O clima da estação
Favorece a paixão

Depois do verão
Vem o outono
Que desperta em mim
O desejo de mudar

Para no inverno
Eu poder me recolher
E ansiosamente esperar
O recomeço

Então a primavera
Revela a natureza mais bela,
A renovação
Reforça o anseio do beijo
E do cheiro de amar
Renasce o desejo no peito
De um amor encontrar.

Salvador, 27/06/2009


terça-feira, 18 de agosto de 2009

LANÇAMENTO DO LIVRO "O NEGRO NO SÉCULO XXI", DE LUISLINDA VALOIS


Com vinte e cinco anos dedicados à magistratura, a baiana Luislinda Valois agrega o título de primeira juíza negra do país. Como muitos negros brasileiros, em especial as mulheres negras, sofreu situações de preconceitos durante toda a vida. Estas situações motivaram-na a registrar a difícil realidade do afro-descendente no livro “O Negro no Século XXI”, que será lançado pelas Editoras Saraiva e Juruá, no próximo dia 26 de agosto, em Salvador.


Aos nove anos, Luislinda ouviu de um professor que deveria “parar de estudar para cozinhar feijoada em casa de branco”. Como juíza, ela já proferiu sentenças inéditas. Uma delas – a primeira contra o racismo no Brasil – integra o acervo de um dos principais museus de Paris.

Confira abaixo uma crítica sobre o livro publicada na Revista Muito, do Jornal A TARDE, em 25/07/09 (por Tatiana Mendonça): “Toda vida dá um livro? A história da baiana Luislinda Dias de Valois Santos renderia um dos bons. Teria aquele tom épico de quem venceu a pobreza e cumpriu uma promessa, deixaria no finalzinho aquela faísca inspiradora capaz de nos fazer acreditar que basta trabalhar e persistir para nos tornarmos quem queremos ser. O professor de Luislinda esperava que ela passasse a vida cozinhando na casa dos brancos, teve a crueldade de lhe dizer isso, mas Luislinda, então com 9 anos, retrucou-o dizendo que na verdade seria juíza. Dito e feito. Tornou-se a primeira juíza negra do Brasil, não à toa a primeira magistrada a proferir uma sentença contra racismo no país”.


Uma pena, mas não é disso de que trata seu primeiro livro, “O negro no século XXI” (Editora Juruá), que Luislinda lança em agosto na Bahia (em junho foi lançado em Curitiba, onde a magistrada morou por oito anos). Em setenta e duas páginas, a juíza tenta fazer um panorama da situação atual do negro em diversas áreas (lazer, educação, trabalho, justiça social, políticas públicas, esporte) e acaba perdendo-se na abrangência desses temas. Luislinda tem o mérito de trocar o ‘juridiquês’ por uma linguagem simples e direta, mas o resultado é um texto que tem mais generalizações que referências, mais lugares-comuns que histórias do seu cotidiano com as quais poderia ter presenteado os leitores.

Leia um trecho do livro:
“Precisamos garantir aos negros pobres, das periferias, o direito à água potável, ao ar puro, à não contaminação, ao saneamento básico, ao abrigo digno, à alimentação saudável. Isso não ocorre, atualmente, nas grandes metrópoles, que não oferecem políticas públicas para as comunidades periféricas. Poucas são as oportunidades criadas no intuito de construir uma sociedade mais democrática e humana. Quando as necessidades básicas forem garantidas, poderemos alcançar o desenvolvimento de uma classe voltada a Ser mais e não a Ter mais, na qual atualmente o negro poderá integrar-se ao contexto como parte atuante na promoção do desenvolvimento”.






Lançamento do livro “O negro no século XXI”, de Luislinda Dias de Valois Santos, 26 de agosto de 2009, na Livraria Saraiva (Salvador Shopping), às 19h30.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

INFÂNCIA

Defronta-se sobre a janela
A criança
As pessoas passam
O tempo passa
A criança brinca
Sozinha
E a sua imaginação
E cria um mundo particular
A vida, uma quimera,
Segue seus desejos,
Suas expectativas
A criança sonha
E em sua mente
Seus sonhos
Tornam-se realidade



quarta-feira, 5 de agosto de 2009

COBERTURA DO V SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE CINEMA (SEMCINE) 2009


Ocorreu semana passada (agosto de 2009) em Salvador o V SEMCINE, Seminário Internacional de Cinema, um dos mais importantes eventos sobre cinema do Brasil. Durante toda semana foram realizadas mesas redondas, mostras competitivas de curtas, de filmes internacionais, de videoclipes, de cinema de animação, de videoarte, além de lançamentos de livros e apresentação de VJ's e DJ's no Teatro Castro Alves e no Teatro Martim Gonçalves, houve a Retrospectiva Godard, com uma pequena exposição sobre o famoso cineasta francês, além da exibição de seus grandes sucessos, como Acossado, do qual tive a oportunidade de conferir.


EXPOSIÇÃO GODARD - TEATRO MARTIM GONÇALVES

Na Mostra Especial de Curtas Digitais Brasileiros destaque para quatro filmes representativos da atual produção baiana, que foram exibidos no último dia do evento, sábado: “Pornográfico”, de Haroldo Borges e Paula Gomes; “Clemência”, de Rita de Cássia; “Vermelho Imaginário”, de Mateus Damasceno, e “Peres Estardefundeo”, de Ylia São Paulo. Destes, na minha opinião, “Pornográfico” foi o mais significativo.

Houve também a pré-estreia nacional e internacional do longa-metragem “Pau Brasil” (2009), de Fernando Belens, que lotou o teatro, mas infelizmente eu não pude conferir.

A abertura do V SEMCINE foi marcada com a projeção da película "Histórias do Cinema - Cap. 3ª - A Moeda do Absoluto", de Jean Luc Godard. A primeira mesa redonda do evento teve o tema "Godard: Cinema e Poesia", com a participação do francês Alain Bergala, Céline Scemama e Alfredo Manevy, com a mediação de Àngel Díez


JEAN-LUC GODARD

No dia seguinte, a segunda mesa do evento teve como tema “Quando o Cinema é Arte”. A partir dessa indagação os participantes do debate, o baiano Monclar Valverde e o francês Kristian Feigelson, com a mediação de Edilene Dias Matos, debateram a sétima arte como uma expressão artística. Foram discutidas também a relação entre cinema e literatura, e questão da adaptação, ou melhor, da tradução imagética.

Continuando as reflexões acerca do cinema e audiovisual contemporâneos, a terceira mesa do V Seminário Internacional de Cinema e Audiovisual, intitulada "O Futuro do Cinema", contou com a presença do mineiro Kiko Goifman, diretor de Filmefobia, do artista multimídia Pedro Paulo Rocha, filho de Glauber Rocha e da pesquisadora em tendências audiovisuais da Espanha, Montserrat Martí. O debate foi mediado pelo professor de cinema e vídeo contemporâneos Arlindo Machado, que apontou as novas tendências audiovisuais. Destaque para a experiência que a Espanha tem realizado com o cinema e as novas tecnologias, com o Diba, Festival de Barcelona de Tecnologias Digitais.
Confira trechos de uma das mesas-redondas:

segunda-feira, 6 de julho de 2009

FOR(N)EVER, NOVO ÁLBUM DO HOOBASTANK (2009)


For(n)ever, quarto álbum de estúdio do Hoobastank, foi lançado em 27 de janeiro de 2009. O processo de gravação do novo álbum começou em junho de 2008. A banda foi formada no subúrbio de Agoura Hills em Los Angeles, em 1994. O primeiro álbum, independente, chamado They Sure Don't Make Basketball Shorts Like They Used To, foi lançado em 1998. 

Com a ajuda da internet, o grupo acumula fãs no exterior e este reconhecimento proporcionou que a banda assinasse um contrato com a gravadora Island Records e finalmente lançassem seu álbum de estréia Hoobastank, lançado em novembro de 2001. Dois anos depois, eles lançam o segundo disco, The reason (2003), cuja faixa-título fez grande sucesso na época. 

No Brasil, a banda ficou conhecida principalmente depois do grande sucesso desta música .O terceiro álbum de estúdio Every Man for Himself foi lançado em maio de 2006 A banda atualmente é composta por Douglas Robb (vocal), Dan Estrin (guitarra) e Chris Hesse (bateria). O primeiro single de For(n)ever é "My Turn", que estreou nas rádios em 13 de outubro do ano passado. O segundo single de divulgação é “So close, so far”.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

MICHAEL, INVICIBLE (2009)



Como um dos milhões de fãs de Michael Jackson, não poderia deixar de prestar uma homenagem a este grande artista que revolucionou a música pop internacional, e que nunca será esquecido ao longo das gerações futuras. Ele, como poucos, marcou seu nome na história universal.

Michael, como ser humano, teve alegrias e decepções como qualquer outro. Mas, pelo fato de ser famoso, os escândalos e polêmicas que giravam em torno de seu nome, ganharam proporções além do comum. Ele, como muitos artistas que começaram a carreira desde criança, foi vítima da fama. Ele, ao longo de sua carreira, provou do doce e amargo sabor dela. Muitas especulações foram levantadas com intuito de desvendar o mistério Michael Jackson, no entanto ele nunca foi compreendido de fato.
Felizmente, não será por estes motivos que Michael permanecerá eterno. Sua carreira brilhante, sua genialidade musical, seu talento como intérprete e compositor toda e qualquer experiência ruim vivida por ele.

Foi no início dos anos 1980, justamente na época em que eu nasci, que Michael tornou-se uma figura dominante na música rock e na música popular e foi o primeiro cantor afro-americano a receber exibição constante na MTV. Sendo assim, eu não poderia deixar de ser influenciado pelo ritmo dançante de suas músicas, de ficar deslumbrado com seus clipes inovadores, de ficar orgulhoso pelo exemplo de ser humano que, sendo de origem humilde e negro, ter conseguido ocupar um lugar na história mundial, com sua criatividade e talento. Aliás, a popularidade de seus vídeos musicais transmitidos pela MTV, como "Beat It", "Billie Jean" e "Thriller" são creditados como a causa da transformação do vídeo musical em forma de promoção musical e também de ter tornado o então novo canal famoso. 

Outros vídeos como "Black or White" e "Scream", também fizeram muito sucesso na década de 1990. Inclusive, este último, um duelo musical com a sua irmã Janet Jackson, segundo vídeo musical mais caro da história: custou cerca de sete milhões de dólares. Foi em 1982, ano do meu nascimento, que Michael lançou “Thriller”, até hoje o álbum mais vendido da história. O último álbum de inéditas lançado por Michael foi “Invicible”, em 2001, que eu considero como o melhor álbum de sua fase atual.




quarta-feira, 10 de junho de 2009

O CHAMADO


O telefone não toca
Esperei o dia inteiro
E ele não tocou
Não consigo acreditar
Que ele me dominou
Já decorei a música dele
De tanto imaginá-lo tocando
Tocando em mim
No fundo do meu coração
Não preciso dizer alô,
Não desejo tanto
Só isso me basta:
Ouvir o som da sua voz
Outra vez,
Mais uma vez.


segunda-feira, 1 de junho de 2009

PARA ONDE VAI O DESRESPEITO HUMANO?


Se me perguntarem hoje qual será o destino da humanidade, na minha opinião, com certeza não terei uma previsão positiva. Eu vou explicar por que...
Alguém consegue entender o que leva uma pessoa a sair de sua casa, portando uma caixa de ovos e andar pelas ruas dirigindo em alta velocidade, provavelmente com o carro do pai, atirando ovos nas pessoas totalmente desprotegidas e surpreendidas por uma atitude tão desumana? Alguém sabe explicar?
Pois foi o que aconteceu sexta-feira passada, quando eu estava em frente à UFBA, quase 10 horas da noite, esperando o ônibus, que, para variar, estava muito atrasado, ao lado de outras pessoas, todas totalmente cansadas depois de um dia longo de trabalho e de estudo, ansiosas para voltarem para casa. Infelizmente somos obrigados ainda a esperar por horas, muitas vezes, por um ônibus que sempre chega atrasado, pois não é novidade que o transporte público em Salvador não funciona.
A cena lamentável ocorreu em poucos segundos, quando eu percebi uma menina, que estava próxima à calçada, havia sido atingida por um ovo bem na testa. Ela, perplexa, não teve reação sequer. Outras pessoas também foram atingidas pelos resquícios do ovo. O que me deixou ainda mais surpreso é que um rapaz afirmou que não era a primeira vez que uma situação como aquela acontecia. E então me pergunto: imagina se isso vira moda? Situações parecidas já haviam acontecido em outras cidades, não tenho certeza se em São Paulo, ou no Rio, inclusive envolvendo pessoas famosas, como o Boninho da Globo, e já foi também cena da novela Caminho das Índias, através de um personagem que atirava ovos pela janela do apartamento dos pais.
Naquele mesmo dia, uma professora, colega minha de trabalho, reivindicava o retorno do ensino tradicional, alegando que hoje os jovens perderam todos os valores. Concordo que realmente existe este problema entre os jovens, mas não vejo como solução para isso o retorno de uma concepção de ensino totalmente ultrapassada. De fato, providências precisam ser tomadas, principalmente por parte das famílias, em trabalho conjunto com a escola, para que situações como a ocorrida na sexta-feira não vire rotina, pois se eles hoje atiram ovos, amanhã atirarão pedras... E depois? O que virá a seguir? Balas de revólver? E as vítimas? Quem serão as próximas?

segunda-feira, 25 de maio de 2009

POR ONDE ANDA O COITADO DO UM CENTAVO? (SÉRIE CONTOS DE BUZÚ - I)

Dizem que quem costuma jogar dinheiro fora, não está gozando de seu juízo normal. Pois então, tem gente que anda jogando dinheiro pela janela. Você poderia pensar, não se trata de um louco, ou apenas um homem muito rico que desejava realizar um ato de caridade, ou uma experiência, testando a reação das pessoas, etc., mas não me pareceu o caso, por o ato em questão ter sido realizado por um cobrador de ônibus. Estava retornando à cidade de uma viagem que fiz ao interior numa sexta-feira, quando entrei num ônibus e paguei a passagem com algumas moedas, dentre estas, algumas de um centavo. Então me veio a surpresa, quando o cobrador me disse que aquele dinheiro havia saído de circulação. Por um rápido instante pensei: Será? Acho que pelo fato do coitado do Um centavo andar tão sumido, estão esquecendo que ele existe. Ainda tentei questionar, explicar que aquilo não era verdade, mas ele estava relutante. O engraçado é naquela mesma semana eu havia pagado um outro transporte (não ônibus dessa vez, mas o navio), e a atendente do guichê não só aceitou as moedas de um centavo que usei para o pagamento, como me agradeceu muito, ao utilizar moedas para facilitar o troco, pois devido a escassez delas, eram consideradas para ela como ouro. Bem, voltando ao ônibus, o cobrador, que demonstrava muito estresse, disse-me que não ia aceitar aquelas moedas, mas eu me neguei a dar outras, mesmo trazendo comigo moedas de outros valores. Se eu assim o fizesse, resolveria parcialmente o problema, mas ele continuaria desrespeitando o direito do cidadão. Muito irritado com a minha recusa, o ignorante cobrador jogou as moedas de um centavo pela janela, deixando perplexo. Na verdade, o que aconteceu com a moeda de um centavo é que ela deixou de ser emitida desde 2004, por conta de seu baixo valor, de seu alto custo de emissão e pela sua baixa circulação. Apesar disso, a moedas ainda circulantes continuam valendo o seu valor de face. Depois daquela cena lamentável, não quis mais prolongar aquela conversa, que, percebi, não levaria a lugar nenhum. Sentei-me e o ônibus seguiu viagem. Durante o trajeto de volta para casa, fiquei pensando no assunto. É triste perceber como existem pessoas tão desinformadas e mal-educadas em nossa sociedade. Pelo menos eu pude constatar por onde anda as moedas de um centavo: nos chãos das ruas, nos cantos das casas, nos fundos das gavetas, justamente por causa de pessoas como este cobrador.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

COMO O AMOR RENOVA O CORAÇÃO

Como o amor renova o coração. 
Uma paixão recente transforma a vida, principalmente quando se é correspondida. 
Caso contrário, acarretará numa dor insuportável. 
Por que sofrer por amor é tão bom, mas ao mesmo tempo tão doloroso?
É incrível como o amor mexe com a vida de uma pessoa. 
Tudo fica diferente: o coração bate mais forte quando se está próximo de quem ama, os olhos brilham, perde-se a fome, você se sente mais seguro. 
Os primeiros momentos são como um eterno sonho. 
O duro é quando se percebe que a realidade é dura. 
E o coração tenta se recuperar para um dia bater mais forte novamente.
Perde-se a razão. 
Platão dizia que a razão é o cão de guarda das paixões.
Paixões não duram tanto. 
Schopenhauer comparava a paixão moderna a porcos-espinhos: numa noite gelada, com frio eles se aproximam e se espetam; em seguida se afastam mais e o frio se torna insuportável. 
Até que chegam a uma posição intermediária: morna.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

MÚSICA E PAIXÃO


O texto a seguir foi feito a partir dos títulos das músicas compostas por mim ao longo destes anos...

EU NUNCA VOU DIZER QUE NÃO TE AMEI, MESMO DEPOIS DE TANTOS DESENCONTROS. VOCÊ É MINHA VIDA. VOCÊ SABE QUE EU TE AMO E QUERO SER ASSIM. NÃO É MAIS DIFÍCIL (NO MORE IS HARD). DON’T MAKE A FOOL. NÃO FAÇO PAPEL DE BOBO, PORTANTO, DON’T WANNA SAY GOODBYE, MY FIRST LOVE! ESTÁ ESCRITO EM TEU OLHAR QUE VOCÊ ME AMA. EU QUERO TANTO VOCÊ...QUERO TANTO AMAR VOCÊ! VOU TE ENSINAR O ABC DO AMOR, VOCÊ NÃO CONHECE? SHOW ME YOUR HEART! EU SEI QUE IL TEMPO PASSERÁ, MAS EU SEMPRE DESEJAREI VOCÊ. DESEJAREI TAMBÉM QUE ME DÊ SEU CORAÇÃO, TEU AMOR (DÁME TÚ CORAZÓN, DÁME TÚ AMOR), NÃO HÁ NADA MAIS BONITO QUE TE AMAR. EU ACREDITO QUE O SEU AMOR É TÃO GRANDE (É UM IMENSO AMOR!), NÃO SÃO SIMPLES EMOÇÕES. EU ACREDITO EM VOCÊ. POR ISSO, YO NECESITO DE TI, EU QUERO O SEU PRAZER.
NOSSA HISTÓRIA AINDA NÃO ACABOU. QUANDO A SAUDADE BATER (E ELA SEMPRE BATE!) SEMPRE LEMBRAREI DE VOCÊ. E NÃO ADIANTA VOCÊ INSISTIR. EU NÃO VOU ENCONTRAR UM AMOR MELHOR QUE VOCÊ.
VOCÊ SABE QUE EU NÃO VOU DIZER ADEUS E TAMBÉM NÃO VOU TENTAR TE ESQUECER, JAMAIS! VOCÊ É TUDO PRA MIM. E QUANDO MENOS ESPERAR, EU RETORNO A VOCÊ. POIS EU PRECISO TANTO DE VOCÊ, E POR ONDE EU FOR, VOU TE LEVAR. SE EU NÃO FOSSE O MESMO, TALVEZ EU NÃO FIZESSE ISSO. TALVEZ EU FIZESSE O QUE VOCÊ TANTO QUER. MAS EU SEI QUE EXISTE ALGO FORTE ENTRE EU E VOCÊ. ALGO ALÉM DO CÉU E DA TERRA.
VEM SER MEU ANJO, MEU GRANDE AMOR! EU PRECISO AMAR, PORQUE O AMOR ME FAZ VIVER. ADEUS É UMA PALAVRA QUE NÃO ESTÁ EM MEU DICIONÁRIO. VAMOS CONTINUAR NOSSO JOGO DO AMOR, JÁ QUE É TÃO GRANDE O MEU DESEJO DE AMAR. DE TODAS AS PALAVRAS QUE CONSTAM NO MEU DICIONÁRIO, O SEU NOME É A PRIMEIRA DELAS. E EU NÃO PARO DE ME PERGUNTAR: ONDE ESTÁ VOCÊ? PRECISO TE FALAR DE AMOR. SIM, PARLER D’AMOUR. EU SEI QUE NO PUEDO COMPRENDERTE SIEMPRE (DO YOU BELIEVE ME NOW?). POR FAVOR, FAIT A MOI UNE CHANSON. UMA CANÇÃO DE AMOR, UM AMOR SEM JEITO, É VERDADE, MAS É O AMOR QUE EU POSSO TE OFERECER. EU TE AMO! NÃO ME CANSO DE DIZER. VAMOS JUNTOS CONSTRUIR UM NOVO MUNDO, FAZER DA NATUREZA O NOSSO NINHO. NOSSO REENCONTRO SERÁ LINDO, COMO O ENCONTRO DAS ÁGUAS DO RIO E DO MAR.

A ATIVIDADE DE ESCRITOR E SEUS CONTOS

Escrever é, pois, ao mesmo tempo desvendar o mundo e propô-lo como tarefa à generosidade do leitor. É recorrer à consciência de outros para se fazer reconhecer como essencial à totalidade do ser. Ninguém é escritor por haver decidido dizer certas coisas, mas por haver decidido dizê-las de determinado modo. Por isso, nada impede que cada um tenha uma maneira de escrever. E o estilo, de certo, é o que determina o valor da prosa. Mas ele deve passar despercebido. A obra tem um papel importantíssimo porque vincula o autor ao público. E é esse vínculo que pretendo criar com este trabalho, trazendo histórias e personagens que se identifiquem com o público. Aliás, não é de hoje que a arte de contar histórias tem sido exercida com êxito com o passar das gerações. A palavra pode ser usada para se contar histórias de forma oral, como no início da humanidade e ainda hoje preservadas por comunidades isoladas e dispersas pelo mundo, ou de forma escrita, algo mais usual já há muito tempo. Por ser uma pessoa muito observadora, por observar as pessoas, o mundo a minha volta, procuro retratar em minhas histórias, a família, os relacionamentos humanos, os temas que são constantes em nossas vidas. Histórias da vida real, de experiências pessoais ou não, e histórias fictícias, que se baseiam no mundo real, no mundo vivido. Ou ainda, histórias de um mundo construído pela imaginação de qualquer um. Não interessa de que maneira cada história seja feita, já que o que é importante para o escritor é poder despertar no público as mais diversas sensações. Fazer as pessoas rirem com histórias engraçadas, como em “Loucas aventuras na cidade maravilhosa”, ou chorarem com o drama de Maria Elisa em “Impulsos de loucura”, ou também se sensibilizarem com “O sequestro de Pedrinho” e com o sofrimento de Clara em “Vítimas do destino”. Histórias que despertem a curiosidade de desvendar o mistério em “Um crime em Ouro Preto”, ou em “A lenda”. Esse é o propósito de Paralelepípedos, escrito a partir de 1998 e finalizado em 2006.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

MENSAGEM AO POETA(DE SEU ANJO DA GUARDA)

Pequeno grande poeta que por palavras revela 
o que reserva o seu coração 
E que a todo momento faz do sofrimento canção. 
 Em todas as noites seu sono velo 
E aguardo o amanhecer para sorrindo vê-lo. 
 Nem sempre posso te defender da desilusão 
Fazer-te perder o medo da solidão 
 Em meus braços quero confortá-lo 
Mesmo sem saber o que falo para acalmar seu coração 
 Mas eu preciso saber o que se passa 
Dentro dessa alma calada diante da escuridão 
 Por isso, diga-me menino poeta 
O que reserva o seu coração?